Não Pare de Cavar - Jéclysson
Sinopse
NÃO PARE DE CAVAR Com a vista turva, jurubeba ao invés das uvas O sangue ferve No barro vermelho abrem rachaduras, se enfia de joelhos Não pare de cavar… Uma gota brota, raridade a gravidade inverteu Escorre da sua testa Já se escuta vozes ou grunhidos, ja são gritos e não vejo mais ninguém Não são os abutres ou outro bicho carniceiro do além Aaah, é só o meu estômago! Não pare de cavar… Quando cai a noite, a temperatura e todo resto cai também Esse mundo gira, engole o choro e os sapos, pro teu bem! Não pare de cavar… Beije o açoite, por ser difícil, você consegue, mais ninguém… Semeie as flores, deixe os grilos e não espere flores também! Se lembre da sua sede… Não pare de cavar! (Por: Jéclysson) Faixa bônus: CÔCO DO JOSÉ VERMELHO Corta esse cara de chibata e bate bem de rêio Pra ele respeitar o côco de José Vermelho (bis) O Zé que é o mais velho bate de facão O Tonho tá perto dele de punhá na mão O Louro dá logo um soco derruba o cabra no chão E o Gerson tá xaxiando no meio do salão Corta esse cara de chibata e bate bem de rêio Pra ele respeitar o côco de José Vermelho (bis) Gerson também toca o côco pra toda rapaziada E esse côco só termina quando for de madrugada Terminando o côco, acabada a batucada Vamos pra casa do Zé comer a buchada (Por: Gerson Rocha (Tio Gerson) e Nataniel Santos)
DIREÇÃO
Faustino Neto
ELENCO
Nivaldo Azarias e Jéclysson
CLASSIFICAÇÃO
Livre
ANO / DURAÇÃO
2021 • 6 min
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